A Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono é uma doença respiratória prevalente, provocada por colapsos intermitentes da via respiratória que originam pausas na respiração (apneias) e que ocorrem durante o sono. Estas apneias, se perlongadas (mais de 10 segundos) e frequentes (mais de 5 por hora) levam a uma diminuição de níveis de oxigénio no sangue (dessaturações) que ocorrendo de forma permanentemente e repetida, são patológicas e acabam por afetar todos os órgãos do corpo.
Assim sendo a presença destes distúrbios respiratórios provoca ainda pequenos despertares ao longo da noite, levando a fragmentação do sono que por sua vez é a principal causa de causa sonolência diurna excessiva (SDE).
Por se tratar de uma doença tão importante e com implicações diretas na saúde pública, o seu diagnóstico deve ser feito atempadamente, para assim se proceder ao seu correto tratamento.
Se não for tratada, esta doença aumenta o risco para : Diabetes, Hipertensão Arterial, Enfarte Agudo do Miocárdio, Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Em aproximadamente 56% a 75% dos doentes com apneia obstrutiva do sono (OSA), a frequência e duração das apneias são influenciadas pela posição corporal.
A apneia obstrutiva do sono dependente da posição (POSA), deve ter uma designação própria, pois neste caso as desaturações noturnas, variações da frequência cardíaca, ressonar alto e apneias ou hipopneas aparecem quase exclusivamente na posição supina( “barriga para cima”).
Há fortes evidências de que a nova geração de dispositivos para tratar a apeia do sono posicional são eficazes na redução do índice de apneia-hipopneia a curto prazo. Esses dispositivos são fáceis de usar para pacientes e conseguem registar dados que podem ser enviados aos médicos.